quinta-feira, 16 de julho de 2009

Pedida a extinção da lei que rege a OMB

http://jc3.uol.com.br/jornal/2009/07/16/not_339101.php
» MÚSICOS
Pedida a extinção da lei que rege a OMB
Publicado em 16.07.2009
Procuradora-geral da República, Deborah Duprat, com base no argumento que sepultou a Lei de Imprensa, propõe fim de lei que criou a Ordem dos Músicos do Brasil e que regulamenta a profissão

BRASÍLIA – A procuradora-geral da República, Deborah Duprat, entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a extinção da Lei nº 3.857, de 1960, que regulamenta a profissão de músico. O argumento usado foi o mesmo responsável por sepultar a Lei de Imprensa em um julgamento realizado em junho no mesmo tribunal: o de que restringir a atividade de músico com regras específicas é uma afronta à liberdade de expressão garantida na Constituição Federal. Caberá aos 11 ministros do STF, em data ainda não marcada, decidir se aprovam ou não a proposta do Ministério Público.

“Numa democracia constitucional não cabe ao Estado policiar a arte nem existe justificativa legítima que ampare a imposição de quaisquer requisitos para o desempenho da profissão de músico”, escreveu a procuradora, interina no cargo.

Além de regulamentar a profissão, a lei criou a Ordem dos Músicos do Brasil (OMB). Hoje, o cadastro na instituição é obrigatório para o exercício da profissão. Para obter o registro, é necessário ser aprovado em um exame e pagar anuidades no valor de R$ 100. Se o STF concordar com a ação, esse procedimento cairá em desuso.

“Custou tanto ao presidente Juscelino Kubitscheck regulamentar a profissão e agora querem acabar com ela. A categoria vai ficar prejudicada. Quem não gosta de ver sua profissão regulamentada? Temos 800 mil músicos em todo o Brasil”, disse o presidente nacional da Ordem, João Batista Viana. “Vou reunir com os advogados para ver que providências tomar”, completou.

Na ação, Deborah Duprat também argumenta que maus músicos não são responsáveis por danos importantes à sociedade e, por isso, não podem ser impedidos de trabalhar. “Se um profissional for um mau músico, nenhum dano significativo causará à sociedade. Na pior das hipóteses, as pessoas que o ouvirem passarão alguns momentos desagradáveis. Além do que, em matéria de arte, o que é péssimo para alguns pode ser excelente para outros não cabendo ao Estado imiscuir-se nesta seara convertendo-se no árbitro autoritário dos gostos do público.”

A procuradora também escreveu que músicos pobres são prejudicados pela lei porque nem sempre têm dinheiro para arcar com a anuidade da ordem ou formação específica para serem aprovados no exame.

“Essas normas criam inadmissíveis embaraços aos músicos profissionais – sobretudo para os mais pobres, sem formação musical formal, e que muitas vezes não dispõem dos recursos para pagar sua anuidade – dificultando o exercício a sua profissão e cerceando o seu direito à livre expressão artística. E privam toda a sociedade do acesso à obra destes artistas”, argumenta Deborah.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Fundo de Pensão para Trabalhadores da Cultura - Programa CulturaPrev

1. Apresentação

Um dos grandes problemas que encontramos na classe dos trabalhadores da Cultura é justamente a dificuldade que esses profissionais encontram em filiar-se ao regime geral de previdência para que o mesmo garanta a eles um padrão mínimo de proteção social.Com grandes períodos sem contribuição sistemática ao regime geral, mais conhecido pelo seu gestor, o INSS, os trabalhadores da Cultura não estão enquadrados nos critérios de concessão de benefícios previstos pelo Instituto.

Com a aprovação da Lei Complementar n. 109/2001, abre-se um novo modelo de estruturação para os fundos de pensão utilizando-se o vínculo associativo como critério para a criação de entidades fechadas de previdência complementar (EFPC's) ou a adesão das entidades a EFPC's já existentes, através da criação de planos de benefícios.

O atual governo vem investindo na Previdência Complementar com o objetivo de fortalecer a formação de uma poupança previdenciária de longo prazo, pois é atraente para a economia do país, além da ampliação do amparo promovido a setores que não se utilizam ou não conseguem se utilizar o regime geral.

O Programa CulturaPrev: fundo de pensão para trabalhadores da Cultura nasceu da necessidade de garantir aos trabalhadores da Cultura uma possibilidade mais clara e vantajosa para viabilizar um mínimo de proteção social e assim proporcionar aos artistas, técnicos, produtores e a todos os que realizam a cultura no Brasil, uma possibilidade de viabilização da sua aposentadoria.

Fruto da participação da sociedade civil organizada e resultado de uma visão estratégica do Poder Público, o CulturaPrev surgiu da integração de áreas de atuação do governo tão distintas e, ao mesmo tempo, tão vitais para a construção de uma sociedade democrática, justa e solidária.

A parceria firmada entre o Ministério da Cultura e o Ministério da Previdência Social propiciou a realização de seminários sobre o tema com representantes de todas as regiões do país e a instituição de um Grupo de Trabalho. Constituído por representantes dos dois ministérios e por representantes dos trabalhadores da cultura, eleitos pelos próprios interessados, com o objetivo de compreender a previdência social brasileira, pensar e formatar o CulturaPrev, de tal forma a contemplar as características específicas e a heterogeneidade destes profissionais.

2. Objetivo
Promover os resultados do Grupo de Trabalho que deu origem ao Plano de Benefícios CulturaPrev, colaborando com a formação de uma cultura previdenciária para os trabalhadores da Cultura.

3. Público-Alvo:
Associações, Cooperativas, Sindicatos e demais entidades do setor cultural e seus membros associados.

4. Metas:
Fomentar e incentivar a adesão das entidades representativas do setor ao Plano CulturaPrev;
Ampliar o número de adesões de participantes (membros associados) ao Plano CulturaPrev;
Capacitar tecnicamente os Instituidores para que possam acompanhar e fiscalizar a atuação da Administradora na gestão dos recursos;
Acompanhar os Instituidores e a administradora do Plano.

5. Principais Características do CULTURAPREV:

1. Valor de contribuição básica mínima de R$ 25,00, condizente com a capacidade de poupança dos trabalhadores da Cultura;

2. Benefício mínimo de referência de R$ 120,00, atualizado anualmente pelo INPC, baseado na contribuição mínima de R$ 25,00;

3. Plano de Benefícios com cobertura por invalidez e morte;

4. Possibilidade de agregar novos participantes através de doações específicas, mesmo que já tenham alcançado a idade para receber o benefício; não sendo necessário um tempo mínimo de participação para que o mesmo venha a receber o benefício;

5. Possibilidade de suspensão do pagamento por um período de até 12 meses, sem que haja interrupção do plano de benefícios, de forma a atender a sazonalidade da remuneração dos trabalhadores da cultura.

6. Podem aderir ao CulturaPrev as entidades (sindicatos, associações, conselhos entre outros) que tiverem mais de três anos de fundação e contarem com um quadro mínimo de 50 membros.

7. Para aderir ao CulturaPrev o futuro participante tem de estar associado a alguma entidade que seja um Instituidor do fundo, já que se trata de Previdência Associativa.

8. Instituições que aderiram ao CulturaPrev são: SATED-SE, SATED-PE, SATED-CE, Cooperativa Paulista de Teatro, SindMusi-RJ, ASSAIM-SE, SATED-RJ e SINAPESP. Em processo de entrada estão a Associação Brasileira de Museologia - ABM e o Sindicato dos Músicos da Bahia - SINDIMÚSICOS/BA.

Projeto de Lei para Isenção dos impostos na importação de instrumentos musicais

O Senador Cristovam Buarque divulgou esse projeto de lei, que fala sobre a Isenção dos impostos na importação de instrumentos musicais, bem como de suas partes e acessórios. Lembrando que é apenas um projeto, portanto, cabe a NÓS lutarmos pela aprovação dele no senado.
Segue abaixo o link do projeto na integra. Podem abrir q o link é seguro.
http://legis.senado.gov.br/pls/prodasen/PRODASEN.LAYOUT_MATE_DETALHE.SHOW_INTEGRAL?t=9076
Abraços à todos.

Pegando o embalo, já tá aqui o link para assinarmos:

http://www.petitiononline.com/grpl1205/petition.html


Espero que os amigos e os músicos assinem e divulguem para o maior número possível de pessoas para que esse abaixo assinado se torne algo realmente significativo. Notem que com poucas assinaturas não podemos encaminhar ao governo, pois a minoria pode até fazer algum barulho, mas não tem força para mudar as coisas. Contribuam e fortaleçam a música em nosso país.

O VII Encontro Nacional de Compositores está realizando inscrições para os intérpretes e regentes

O VII Encontro Nacional de Compositores está realizando inscrições
para os intérpretes, de todos os instrumentos e de regência, que se
interessarem em executar as peças selecionadas para o evento.

Os músicos devem mandar um email para encunbh@gmail.com , com seu nome
completo, instrumento e telefone de contato.

O ENCUN - Encontro Nacional de Compositores Universitários - tem se
mostrado de grande importância para o desenvolvimento do cenário
musical contemporâneo e experimental no Brasil. Desde 2003
compositores, estudantes e interessados de todo o país reúnem-se
anualmente para trocar suas vivências profissionais e artísticas bem
como para divulgar sua produção recente através da realização de
concertos, cursos, oficinas, intervenções musicais em espaços
públicos, sessões de escuta, mesas-redondas e atividades de criação em
grupo. O evento já foi sediado em Campinas - SP, Londrina - PR,
Curitiba - PR, Belém - PA, São Paulo - SP e Salvador - BA.

www.emporiodomusico.com.br

Encontro de Corais da UNESCO - XVI Festival de Corais Paris

16o Encontro de Corais da UNESCO.

XVI Festival de Corais Paris

O site dos organizadores destes festivais é o seguinte: http://www.musicandfriends.net/

Se alguém se interessar, entre em contato com a operadora de turismo representante desse evento no Brasil:
Angel Santalices
Director
Almeida e Santalices Ltda. Av. Tancredo Neves 3343 B 404/ 405 Salvador BA
Tel.: (55-71) 3342.7011 Fax: (55-71) 3341.5659 www.aesoperadores.com.br